A escultura sempre me fascinou, pela presença física, pelo olhar múltiplo na metamorfose matérica do espiritual. Amassar o barro ou malhar o ferro na procura do círculo é quase um dom dos deuses. Entre a mão e o cérebro há um imenso rio de alegria, qual brinquedo sonhado de criança ansiosa por se tornar adulta, na direcção da foz , do mar cósmico, da quadratura do círculo.
Júlio Pêgo